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Trump viaja à Ásia e pode se encontrar com Lula na Malásia

  • Foto do escritor: Neriel Lopez
    Neriel Lopez
  • 23 de out.
  • 2 min de leitura

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está prestes a embarcar em uma importante viagem à Ásia esta semana, com foco em uma reunião com o líder chinês, Xi Jinping. Trump anunciou na quarta-feira (22) uma “grande viagem” à Malásia, Japão e Coreia do Sul, sua primeira visita à região desde que voltou ao governo e começou a implementar uma onda de tarifas. A Casa Branca deu poucos detalhes sobre o giro e Trump alertou que sua reunião planejada com Xi na Coreia do Sul pode não acontecer devido às tensões atuais.

No entanto, ele esclareceu que espera fechar um “bom” acordo com a China e encerrar a guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo. Enquanto isso, os países anfitriões estão se preparando para estender o tapete vermelho para garantir os favores do imprevisível presidente de 79 anos e conseguir os melhores acordos possíveis sobre tarifas e segurança. A primeira parada está prevista para ser na Malásia, para a cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), de 26 a 28 de outubro.

Trump está prestes a assinar um acordo comercial com a Malásia e supervisionar a concretização de um acordo de paz entre Tailândia e Camboja. Ele também pode se encontrar com o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, para melhorar as relações bilaterais após meses de disputas, segundo informaram à AFP funcionários de ambos os países.

Depois ele iria para Tóquio, onde se reuniria com a nova primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi (direita). O Japão escapou do pior das tarifas que Washington impôs a países de todo o mundo, mas Trump pretende que o país interrompa as importações de energia russa e aumente seus gastos com defesa. O ponto culminante da viagem deve ser na Coreia do Sul, onde Trump está previsto para chegar em 29 de outubro para a cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec) e, potencialmente, se encontrar com Xi, no que seria seu primeiro encontro desde o retorno do republicano ao governo.

As restrições de Pequim às terras raras levaram Trump a mudanças de postura sobre seu eventual encontro com o líder chinês. Após ameaçar cancelar a reunião e impor novas tarifas a Pequim, na terça-feira ele disse, primeiro, que seguiria em frente, e depois admitiu que a cúpula “talvez não aconteça”. Na quarta-feira, ele afirmou que esperava chegar a um acordo com Xi sobre “tudo” e também que o líder chinês pudesse exercer uma “grande influência” sobre o presidente russo, Vladimir Putin, para encerrar a guerra na Ucrânia.

 
 
 

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