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Reconhecer o Estado palestino enviaria um ‘sinal ruim’, diz Alemanha

  • Foto do escritor: Neriel Lopez
    Neriel Lopez
  • há 1 dia
  • 1 min de leitura



Reconhecer um Estado palestino “neste momento” enviaria “um sinal ruim”, declarou o chefe da diplomacia alemã, Johann Wadephul, nesta quinta-feira (5), em contraste com vários países europeus, que já o fizeram. “Este processo deve ocorrer no âmbito das negociações entre Israel e os palestinos antes que possamos reconhecer um Estado palestino”, afirmou Johann Wadephul durante uma coletiva de imprensa com seu homólogo israelense, Gideon Saar, em Berlim. É uma posição “que também defendemos com nossos parceiros e amigos europeus”, acrescentou Wadephul. Vários países europeus, como Espanha, Irlanda e Noruega, reconheceram o Estado palestino. França, Reino Unido e Canadá anunciaram recentemente que consideram fazê-lo depois que Israel intensificou sua ofensiva em Gaza e bloqueou a ajuda humanitária ao território palestino.

Israel enfrenta crescente pressão internacional para encerrar a guerra em Gaza, desencadeada pelo ataque pelo grupo terrorista Hamas em 7 de outubro de 2023, em solo israelense. Nesta quinta-feira, o ministro das Relações Exteriores alemão indicou que “reiterou” ao seu homólogo israelense seu “pedido urgente de autorização para o fornecimento de ajuda humanitária a Gaza (…) sem restrições”.

“Não se trata apenas de um imperativo humanitário, mas também de uma questão de direito internacional vigente”, insistiu. Ele também criticou a decisão do governo israelense de autorizar a construção de 22 assentamentos na Cisjordânia, afirmando que “essa política de colonização viola o direito internacional”. Seu homólogo israelense, Gideon Saar, enfatizou que Israel “precisa do apoio da Alemanha (…) nestes tempos difíceis”. “Israel enfrenta um ataque militar, jurídico, diplomático e econômico”, observou o chanceler israelense.

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