Israel atinge prédio residencial em Gaza; ao menos 40 morrem em série de ataques
- Neriel Lopez
- 15 de set.
- 2 min de leitura

Um ataque aéreo de Israel atingiu, no último domingo (14), um prédio residencial na Cidade de Gaza. Vídeos registraram o momento em que o míssil atinge o edifício, em meio à presença de moradores e jornalistas próximos ao local.
Segundo o Ministério da Saúde palestino, pelo menos 40 pessoas morreram em diferentes ataques realizados no mesmo dia, sendo 28 delas na própria Cidade de Gaza.
Em resposta à agência Reuters, Israel afirmou que o prédio era utilizado por membros do Hamas e que houve alertas emitidos para que civis deixassem a área antes do bombardeio. Já moradores disseram que o espaço servia de abrigo para famílias deslocadas dentro da Faixa de Gaza.
O conflito entre Israel e Hamas teve início em outubro de 2023, quando terroristas do grupo realizaram um ataque que deixou mais de 1,2 mil mortos no sul de Israel. Desde então, a ofensiva israelense já provocou mais de 63 mil mortes na Palestina, em sua maioria de civis, de acordo com autoridades locais.
Diplomacia
A intensificação dos ataques coincidiu com a chegada do secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, a Israel. No domingo, ele visitou o Muro das Lamentações, em Jerusalém, acompanhado do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e do embaixador americano no país, Mike Huckabee.
Rubio tem reunião marcada com Netanyahu nesta segunda-feira (15). Segundo informações da CNN dos Estados Unidos, fontes do governo israelense indicam que o premiê pretende discutir possíveis planos de anexação da Cisjordânia.
No mesmo dia, líderes de países árabes e islâmicos devem se reunir em Doha, no Catar, em uma cúpula emergencial convocada após um bombardeio israelense atingir a capital do país na última semana.
O secretário de Estado norte-americano também passará por Doha, na terça-feira (16), de acordo com diplomatas ouvidos pela CNN.
O primeiro-ministro do Catar, xeque Mohammed bin Abdulrahman Al-Thani, declarou que os ataques israelenses não vão impedir os esforços de seu governo para intermediar negociações que possam levar ao fim da guerra em Gaza.














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