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INSS: Ressarcimento pode sair do Tesouro, admite novo presidente

  • Foto do escritor: Neriel Lopez
    Neriel Lopez
  • 7 de mai.
  • 2 min de leitura



O novo presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Gilberto Waller Júnior, afirmou, nesta segunda-feira (5), que o governo irá cobrar ressarcimento dos conglomerados de empresas envolvidos nos descontos indevidos em aposentadorias e pensões.

– Vamos buscar recursos nos sócios e conglomerados de empresas para ressarcir – declarou.

Segundo ele, o pagamento aos segurados prejudicados deve começar ainda nesta semana.

As declarações foram dadas em entrevista à GloboNews, na qual Waller Júnior afirmou que caso os recursos não sejam suficientes ou disponíveis de imediato, a administração pública poderá assumir a responsabilidade pelo pagamento.

– O segundo passo é que a administração pública vai arcar com o restante que não conseguiu essa restituição. Aparentemente sim, aparentemente isso é uma consequência – disse.

Questionado sobre a possibilidade de o Tesouro Nacional ser acionado para viabilizar os pagamentos, Waller não descartou a hipótese.

– Não dá para garantir que Tesouro fique fora; estamos estudando método de ressarcimento – disse.

O tema é acompanhado de perto por integrantes da equipe econômica por seu potencial impacto fiscal. Ele indicou também que o formato do pagamento ainda está sendo debatido.

– Estamos discutindo como ressarcir, se parcelado, ou não.

O presidente do INSS ainda destacou que a prioridade do governo federal, segundo orientação direta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), é proteger os aposentados e pensionistas prejudicados.

– A determinação de Lula é que segurado seja colhido, protegido. O presidente exigiu agilidade no ressarcimento de aposentados e pensionistas – afirmou.

Waller Júnior também reconheceu falhas internas no sistema de dados da autarquia e prometeu medidas corretivas.

– Vamos disciplinar o INSS em relação às fragilidades de dados cadastrais dos segurados – prometeu.

Segundo ele, há reuniões frequentes com órgãos de controle para monitorar a situação.

– Todo final de semana estamos nos reunindo com os órgãos de controle para identificar fragilidades.

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