Trump diz ter tido ‘conversa produtiva’ com Putin e fala em acordo para encerrar guerra entre Rússia e Ucrânia
- Neriel Lopez
- 16 de out.
- 2 min de leitura

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quinta-feira (16) que teve uma “conversa telefônica muito produtiva” com o presidente da Rússia, Vladimir Putin. Segundo Trump, o diálogo abordou temas como o fim da guerra entre Rússia e Ucrânia, comércio bilateral e avanços diplomáticos no Oriente Médio. Em publicação nas redes sociais, o presidente norte-americano disse que Putin o parabenizou pela “grande conquista da paz no Oriente Médio” e destacou que esse avanço pode contribuir para negociações que levem ao fim do conflito no Leste Europeu.
Trump relatou ainda que Putin agradeceu à primeira-dama, Melania Trump, pelo trabalho com crianças e que ambos concordaram em manter a cooperação nessa área. O presidente dos EUA afirmou também que, após o término da guerra, há planos para ampliar as relações comerciais entre Washington e Moscou.
De acordo com Trump, assessores de alto nível dos dois países devem se reunir na próxima semana para discutir detalhes das negociações. A equipe americana será liderada pelo secretário de Estado Marco Rubio. O encontro entre Trump e Putin deve acontecer em Budapeste, na Hungria, com o objetivo de buscar uma solução diplomática para o que o presidente norte-americano chamou de “guerra inglória” entre Rússia e Ucrânia.
Trump ainda confirmou que se reunirá nesta sexta-feira (17) com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, no Salão Oval da Casa Branca, para discutir o teor da conversa com Putin e “muito mais”. “Acredito que grandes progressos foram feitos com a conversa telefônica de hoje”, afirmou o presidente.
A movimentação reforça a estratégia de Donald Trump de retomar o protagonismo diplomático dos Estados Unidos, apostando no diálogo direto e em acordos bilaterais — um estilo que contrasta com o modelo multilateral adotado por governos anteriores.
Enquanto parte da imprensa e setores do establishment político americano criticam a aproximação com Putin, aliados do presidente defendem que a postura pragmática pode encurtar a guerra e reduzir o custo político e econômico do conflito para o Ocidente. O fato de Trump colocar-se novamente como principal mediador internacional sinaliza que a política externa americana voltou a ter uma marca pessoal e imprevisível — mas, segundo seus apoiadores, mais eficaz.














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