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Ritmo de contração do setor de serviços no Brasil é mais fraco em outubro, mostra PMI

  • Foto do escritor: Neriel Lopez
    Neriel Lopez
  • há 2 horas
  • 2 min de leitura

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A contração do setor de serviços no Brasil perdeu força em outubro diante de uma retração menos intensa na entrada de novos negócios, mas a pressão dos preços pesou sobre a atividade, mostrou a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI) nesta quarta-feira (5).

O índice compilado pela S&P Global para o setor de serviços subiu a 47,7 em outubro, de 46,3 em setembro, mas permaneceu abaixo da marca de 50 que separa crescimento de contração.

‘Embora a economia de serviços do Brasil tenha permanecido em contração em outubro, houve sinais de resiliência … No entanto, as pressões inflacionárias elevadas continuaram sendo um desafio significativo para o setor’, comentou a diretora associada de Economia da S&P Global Market Intelligence, Pollyanna De Lima.

A fraqueza da demanda e a ausência de novas vendas foram citadas na pesquisa como os principais aspectos por trás da atividade mais baixa.

A entrada de novos trabalhos caiu pelo sétimo mês seguido em outubro, mas o ritmo de contração foi menos intenso do que no mês anterior, com algumas empresas notando maior interesse por seus serviços.

Isso afetou o volume de produção, que registrou retração também pelo sétimo mês seguido, mas ainda assim a queda foi moderada e menor do que a vista em setembro.

O emprego aumentou marginalmente em outubro entre as empresas fornecedoras de serviços, com aquelas que sinalizaram crescimento indicando que alguns postos vagos foram preenchidos, mas outras sugerindo que medidas de controle de custos refrearam as contratações.

As empresas se mostraram confiantes em uma recuperação da demanda nos próximos 12 meses e tinham expectativas de pressões inflacionárias mais fracas, o que sustentou previsões positivas para a produção.

O grau de otimismo se fortaleceu em relação a setembro, mas ainda assim alguns entrevistados estavam preocupados com calotes de pagamentos e potenciais transtornos com as eleições do ano que vem.

Em outubro, a taxa de inflação dos preços de insumos para os fornecedores de serviços acelerou em relação ao mês anterior, sendo citados custos altos de empréstimo, taxa de câmbio desfavorável e as tarifas dos Estados Unidos que entraram em vigor em agosto.

Diante disso, parte dos custos foram repassados aos clientes e os preços cobrados pelos serviços subiram no ritmo mais forte em três meses.

A contração da atividade industrial no Brasil também perdeu força em outubro e, com isso, o PMI Composto subiu de 46,0 em setembro para 48,2, sinalizando um declínio moderado.

 
 
 

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