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Glenn alfineta Globo ao comentar contrato de esposa de Moraes

  • Foto do escritor: Neriel Lopez
    Neriel Lopez
  • há 1 dia
  • 2 min de leitura

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jornalista americano Glenn Greenwald comentou, nesta terça-feira (9), a notícia de que a advogada Viviane Barci, esposa do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), teria firmado um contrato de R$ 129 milhões para defender o Banco Master. Ao falar sobre o tema, o comunicador alfinetou a Globo e acusou a emissora de ter “ajudado a criminalizar” as críticas a Moraes.

– Se a esquerda não tivesse feito do culto a Xandão sua religião, e se a Globo não tivesse ajudado a criminalizar críticas duras a ele, isso seria um escândalo gigantesco – apontou.

Glenn completou sua postagem dizendo que Moraes e o STF “têm poder ilimitado e ninguém pode fazer nada contra eles”.

Em agosto do ano passado, Greenwald foi um dos responsáveis pela série de reportagens apelidada de Vaza Toga, que divulgou mensagens que apontaram que Moraes teria agido fora dos trâmites normais no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para investigar aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.


SOBRE O CONTRATO DE VIVIANE BARCI

Em meados do mês de novembro, a Polícia Federal (PF) realizou a Operação Compliance Zero, em São Paulo, contra esquema de fraudes financeiras. Um dos investigados foi o Banco Master, por inúmeras irregularidades. Na ocasião, foram apreendidos documentos digitais que mostram um contrato de alto valor entre o Master e o escritório da advogada Viviane Barci de Moraes.

Os arquivos não foram encontrados em locais comuns, mas, especificamente, no celular do controlador do banco, Daniel Vorcaro. Eles indicavam pagamentos de R$ 3,6 milhões por mês ao escritório Barci de Moraes Advogados pelo período de três anos. Se cumprido até o fim, o acordo renderia R$ 129 milhões. O contrato previa que o escritório representasse o banco em diferentes frentes, sem citar casos específicos.

Embora o Master tenha entrado em liquidação e o valor total não tenha sido pago, mensagens obtidas pela PF sugerem que os repasses ao escritório eram tratados como prioridade por Vorcaro, segundo trocas de mensagens com funcionários do banco.

A equipe que apurou o caso buscou informações com o escritório de Viviane Barci de Moraes, mas uma funcionária afirmou que ninguém comentaria o assunto e não forneceu contato para resposta oficial. O Banco Master também não respondeu aos questionamentos. As informações são da jornalista Malu Gaspar.

 
 
 

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