top of page

Gleisi diz que governo vai debater com Motta e líderes cargos ao Centrão

  • Foto do escritor: Neriel Lopez
    Neriel Lopez
  • 15 de out.
  • 2 min de leitura

ree

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, irá se reunir com o presidente da Câmara, Hugo Motta, e outros líderes partidários para discutir a substituição de apadrinhados políticos exonerados. A medida é uma resposta do governo após parlamentares da base aliada terem votado contra uma medida provisória de interesse do Palácio do Planalto.

A decisão de exonerar indicados por parlamentares que não seguiram a orientação do governo em votações importantes visa a reorganizar a base de apoio no Congresso. Segundo a ministra, o objetivo é garantir que os cargos sejam ocupados por aliados que estejam, de fato, alinhados com as pautas governistas.


Recomposição da base e foco em 2026

Essa movimentação política acontece após o governo sofrer uma derrota na votação de uma medida provisória que buscava recompor a arrecadação, alterando a cobrança do IOF. A exoneração de indicados de partidos como PSD, Republicanos e MDB é uma tentativa de pressionar os parlamentares e fortalecer a governabilidade.

Líderes governistas, como José Guimarães, admitem que o foco já está nas eleições de 2026, e a estratégia é dar prioridade aos verdadeiros aliados. Para o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, é o momento de o governo Lula entregar os cargos para quem “realmente está com o governo”.

Por outro lado, parlamentares que tiveram seus indicados exonerados criticam a postura do governo, argumentando que a medida pode dificultar ainda mais a governabilidade e a aprovação de pautas importantes, como a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).


Negociações e cargos estratégicos

Em meio a esse cenário, Gleisi Hoffmann se reuniu com o ex-presidente da Câmara, Arthur Lira, que se ausentou da votação que derrotou o governo. Lira é o responsável pela indicação do presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira, um cargo considerado estratégico, especialmente em ano eleitoral. No entanto, por não ter votado contra o governo, seus indicados não devem ser afetados pelas exonerações.

 
 
 

Comentários


bottom of page