Políticos e aliados repudiam as medidas contra Bolsonaro.
- Neriel Lopez
- 18 de jul.
- 2 min de leitura

A notícia de que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi alvo de operação da Polícia Federal (PF) nesta sexta-feira (18) e de diversas medidas cautelares despertou a indignação de políticos e aliados do líder conservador. Em publicações no X, nomes como os deputados e senadores Nikolas Ferreira (PL-MG), Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), Marcel van Hattem (Novo-RS), Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Damares Alves (Republicanos-DF), Magno Malta (PL-ES), entre muitos outras figuras públicas se pronunciaram.
– A proposital humilhação deixará cicatrizes nas nossas almas, mas servirão de motivação para continuarmos lutando pelo nosso Brasil livre de déspotas. Proibir o pai de falar com o próprio filho [Eduardo Bolsonaro] é o maior símbolo do ódio que tomou conta de Alexandre de Moraes para tomar medidas totalmente desnecessárias e covardes – escreveu Flávio.
– Mais um ato absurdo de perseguição política a Jair Bolsonaro. Censuraram suas redes, proibiram de falar com o filho e obrigaram a usar tornozeleira eletrônica. Tudo isso em um processo cheio de abusos e ilegalidades. Não existe democracia quando a Justiça é politizada – avaliou o governador de Minas Gerais, Romeu Zema.
– Busca e apreensão, tornozeleira, proibição de falar com embaixadores, diplomatas e até com o próprio filho Eduardo. Isso tudo um dia após Bolsonaro receber uma carta de apoio de Trump. Venezuela está com inveja – adicionou Nikolas.
– Essa perseguição criminosa dessa democracia relativa acaba de dar mais um passo para jogar o país no buraco das ditaduras. O que estão fazendo com Bolsonaro é um total e completo absurdo – disparou o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO).
– O autoritarismo se instalou no Brasil – e foi a esquerda que entregou o país de bandeja nas mãos de um tirano vestindo toga. Alexandre de Moraes age como se fosse o dono do Brasil. E quem vai pagar a conta caríssima por essa tirania é o povo brasileiro! Estamos com você, presidente Bolsonaro – defendeu a vereadora Zoe Martínez (PL-SP).
O deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), por sua vez, seguiu usando sua visibilidade internacional para denunciar os acontecimentos às nações do exterior. Em seu perfil no X, ele afirmou, em inglês, que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes decidiu dobrar a aposta após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se posicionar em defesa do líder conservador brasileiro.
ENTENDA
Na manhã desta sexta-feira (18), a Polícia Federal (PF) realizou uma operação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), por ordem do ministro do STF Alexandre de Moraes. Além de determinar buscas contra o líder conservador, Moraes ordenou que Bolsonaro terá de usar tornozeleira eletrônica.
O ex-chefe do Executivo terá de permanecer em casa entre 19h e 6h da manhã nos dias de semana, e integralmente nos fins de semana, feriados e dias de folga, e não poderá se comunicar com embaixadores e diplomatas estrangeiros, nem com outros réus e investigados pelo Supremo, incluindo seu filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados Unidos buscando sanções contra o magistrado.














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