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PGR é contra policiais dentro da casa de Bolsonaro

  • Foto do escritor: Neriel Lopez
    Neriel Lopez
  • 31 de ago.
  • 2 min de leitura

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O procurador-geral da República, Paulo Gonet, se manifestou, nesta sexta-feira (29), contra o pedido do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, para que agentes fossem colocados dentro da casa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A decisão final caberá ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Na manifestação enviada a Moraes, Gonet afirmou que não há situação crítica de segurança na residência que justifique a presença de policiais. Para ele, é preciso equilibrar o atual status de Bolsonaro com os interesses da Justiça.

– É inevitável que se haja de estabelecer um equilíbrio entre o status atual do sr. Jair Bolsonaro e os interesses da Justiça Pública. Essa avaliação não induz a Procuradoria-Geral da República, neste momento, a propugnar por soluções mais gravosas do que a da custódia domiciliar – disse o PGR.

Gonet defendeu, no entanto, que as áreas externas, como a rua e a saída do condomínio, tenham medidas de segurança. Ele sugeriu monitoramento visual em tempo real, sem gravação, como alternativa ao uso de agentes de forma contínua.

A posição da PGR contrasta com a da PF, que havia pedido a entrada permanente de policiais na residência. A corporação justificou a medida como forma de evitar possível fuga do ex-presidente da prisão domiciliar.

O relatório da PF citou ainda mensagens de celular de Bolsonaro, nas quais ele conversava com o filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), sobre pressão ao STF e até um pedido de asilo que poderia ser enviado ao presidente da Argentina, Javier Milei, em 2024.

Agora, Moraes decidirá se aceita o pedido da PF ou mantém apenas as medidas já em vigor, como o monitoramento do condomínio por policiais penais do Distrito Federal.

 
 
 

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