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Em discurso na ONU, Lula cita condenação de Jair Bolsonaro

  • Foto do escritor: Neriel Lopez
    Neriel Lopez
  • 23 de set.
  • 1 min de leitura

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Nesta terça-feira (23), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discursou na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e não se furtou em comentar sobre a recente condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

– Há poucos dias, e pela primeira vez em 525 anos de nossa história, um ex-chefe de Estado foi condenado por atentar contra o Estado Democrático de Direito. Foi investigado, indiciado e julgado, e responsabilizado pelos seus atos em um processo minucioso. Teve amplo direito de defesa, prerrogativa que as ditaduras negam a suas vítimas – disse.

O petista também citou “falsos patriotas que promovem ações publicamente contra o Brasil”, em clara referência ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados Unidos desde fevereiro deste ano.

- Falsos patriotas arquitetam e promovem publicamente ações contra o Brasil. Não há pacificação com impunidade.


E seguiu:

– Diante dos olhos do mundo, o Brasil deu um recado a todos os candidatos a autocratas e aqueles que os apoiam. Nossa democracia e nossa soberania são inegociáveis. Seguiremos como nação independente e como povo livre de qualquer tipo de tutela.

Lula foi o primeiro a discursar na 80ª edição da Assembleia Geral da ONU, pois o Brasil sempre tem essa responsabilidade a cada ano.

Como se trata mais de uma tradição do que de uma regra escrita, não há registros formais das razões. A primeira sugere que o Brasil se voluntariou nos primeiros encontros para falar. Durante os primeiros anos da ONU, criada em 1945, nenhum país queria ser o primeiro a falar na assembleia. O Brasil, então, se voluntariava; tendo sido o primeiro orador em 1949, 1950 e 1951.

 
 
 

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