Ancelotti privilegia jogo coletivo em goleada contra a Coreia do Sul
- Neriel Lopez
- 10 de out.
- 2 min de leitura

A Coreia do Sul não deve ser considerada um parâmetro para a seleção, mas, dentro dos problemas enfrentados pela equipe nos últimos tempos, foi um excelente treino. A goleada desta sexta-feira (10) indica que o técnico Ancelotti quer privilegiar, antes de tudo, o coletivo em detrimento de jogadas isoladas. Estêvão, Matheus Cunha, Vini e Rodrygo tiveram bons momentos. Será que pode ser um novo quadrado mágico? Ainda é cedo dizer.
A segurança de Casemiro continua se mostrando indispensável para as pretensões brasileiras nos próximos meses. Outro ponto a se destacar foi a tentativa de Ancelotti de buscar uma base, inspirada no próprio Real Madrid, que ele comandou com estrelas nacionais.
Para o amistoso em Seul, o técnico da seleção resgatou Vinicius Júnior, fora da última convocação, e Rodrygo, chamado pela primeira vez na era Ancelotti. Nas jogadas pela direita, Estevão, ex-Palmeiras, mostrou que tem condições de brigar com a vaga, mas é bom lembrar que ainda há Raphinha. Enquanto isso, Neymar permanece como uma incógnita para o futuro da seleção. No andamento da partida desta sexta-feira, Ancelotti colocou Paquetá, Paulo Henrique, Carlos Augusto, Igor Jesus, Richarlison e André, mas o preceito do jogo não mudou muito. A Coreia do Sul, talvez uma das mais fracas dos últimos anos, mal ameaçou o gol de Bento.
Na Copa de 2022, a equipe, ainda comandada por Tite, goleou os coreanos por 4 a 1, nas oitavas de final, em uma boa apresentação. Entretanto, o grupo sucumbiu no jogo seguinte diante da Croácia. Até o Mundial de 2026, a seleção precisa, urgentemente, fazer amistosos com europeus, algozes do Brasil nas eliminações nas últimas cinco Copas (França, Holanda, Alemanha, Bélgica e Croácia).
Na terça-feira, tem outro amistoso na Ásia, agora diante do Japão, que deve impor mais dificuldades para a seleção brasileira. Entretanto, Ancelotti está no caminho certo ao tentar privilegiar o jogo coletivo.
BRASIL 5 × 0 COREIA DO SUL – Seul
Brasil: Bento; Vitinho (Paulo Henrique), Éder Militão, Gabriel Magalhães e Douglas Santos (Carlos Augusto); Casemiro, Bruno Guimarães (André); Rodrygo, Vinicius Junior (Richarlison), Estêvão (Lucas Paquetá) e Matheus Cunha (Igor Jesus)
Técnico: Carlo Ancelotti
Coreia do Sul: Jo Hyeon-woo; Seol Young-woo, Kim Ju-sung, Kim Min-jae (Park Jin-Seob), Lee Tae-seok, Cho Yu-min; Lee Kang-in (Lee Dong-Gyeong), Hwang In-beom (Castrop), Lee Jae-sung (Kim Jin-Gyu), Paik Seung-ho (Won Du-Jae); Son Heung-min (Oh Hyeon-Gyu)
Técnico: Hong Myung-Bo
Árbitro: Abdurahman Ibrhaim Al-Jassim (QAT)
Gols: Estêvão (13º, 47º), Rodrygo (41º, 48º) e Vini Junior (76º)














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